terça-feira, 6 de julho de 2010

Saiba mais

Você sabia que na sua casa também existem aceleradores de partículas?
Os tubos de raios cátodos (CRT) de qualquer Tv ou monitor de computador é, na verdade, um acelerador de partículas. Esses tubos pegam essas partículas de cátodo e as aceleram mudando de direção. Depois, as faz colidir em moléculas de fósforo na tela. O resultado da colisão é um ponto de luz, ou um pixel, na sua TV ou no monitor do computador.
Os aceleradores de partículas podem pegar uma partícula, tal como um elétron, acelerá-lo até quase a velocidade da luz, colidi-lo com um átomo e dessa forma descobrir suas partes internas.
isso é o máximo, gera um grande foco de energia.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cern-Suíça

Professores brasileiros de física do ensino médio de escolas e centros tecnológicos federais viajam no próximo sábado para a Suíça, onde participarão, em Genebra, de curso promovido pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês). A entidade desenvolve o mais famoso experimento científico da atualidade, que é o grande acelerador de partículas, conhecido como LHC (Large Hadrons Collider). "É um programa para fazer com que professores do segundo grau tomem conhecimento de como a ciência no mundo opera. E é uma maneira de fazer com que eles levem isso para a sala de aula. Essa é a grande virtude do programa", disse nesta quinta Ronald Shellard, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Hoje, patrocinam o projeto a Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o CBPF (instituto de pesquisa vinculado ao MCT e o Cern. Gilberto Souza foi um dos selecionados para ir até a Suíça valoriza essa grande pesquisa científica. Sendo para nós nordestinos uma grande honra. Agradeço a ele por nos representar. Espero que daqui alguns anos eu também possa conhecer esse famoso “Acelerador de partículas”

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Acelerador de partículas

Os aceleradores de partículas são equipamentos que fornecem energia a feixes de partículas subatômicas eletricamente carregadas. Todos os aceleradores de partículas possibilitam a concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de forma precisa, ou seja, vários elétron comprimidos. Exemplos comuns de aceleradores de partículas existem nas televisões e geradores de raios-X, na produção de isótopos radioativos e etc.
Além das partículas mais básicas, elétrons, prótons e nêutrons, outras também podem ser aceleradas. Por exemplo: existe a possibilidade de se acelerar partículas compostas; ou seja, partículas alfa, que são constituídas por dois prótons e dois nêutrons.
Todos os tipos de aceleradores independentemente de seu grau de avanço tecnológico obedecem aos mesmos princípios básicos. Devido a disposição geométrica dos campos eletromagnéticos responsáveis pela aceleração das partículas, basicamente são classificados em dois tipos: cíclicos e lineares.
Para que possam ocorrer às condições mais próximas do ideal, existe a necessidade de geração de vácuo de excelente qualidade na região de trânsito, evitando assim a dispersão destas pelas moléculas de gases que porventura estejam em sua trajetória.
Uma vez emitidos, os elétrons são acelerados em direção a um foco entre um elétrodo chamado grade de controle e a um ânodo chamado de primeiro ânodo. A diferença de potencial aplicada à grade de controle determina a corrente eletrônica ou fluxo eletrônico, mais fluxo, mais brilho, menos fluxo, menos brilho, ou seja, controla o bombardeio de elétrons no ecrã (tela no português).
A diferença de potencial do primeiro ânodo num tubo hipotético gira em torno de 250 V proporcionando assim uma primeira aceleração em sua direção, porém, não há a captura das partículas, pois estão sendo atraídas em direção a um potencial maior. A alta tensão está presente no segundo ânodo, esta gira em torno de + 12.000 V, que atrai os elétrons ainda mais, porém, estes passam em alta velocidade e ainda não são capturados devida geometria tubular do elétrodo.
Acelerados, os elétrons que passaram pelo primeiro e segundo ânodos são agora manipulados eletronicamente num terceiro ânodo, o de ajuste de foco, isto é, aquele que “afina” ou "alarga" o diâmetro do feixe tal qual uma lente eletrônica cuja tensão gira em torno de + 300 V.
Observe-se que os ânodos são positivos, portanto, em cada atração os elétrons ganham mais energia e são mais acelerados. Para facilitar a passagem da corrente eletrônica e dificultar a captura dos elétrons, os ânodos são cilíndricos.
Após passar pelos três primeiros ânodos, os elétrons ainda são acelerados em direção a um quarto ânodo cuja diferença de potencial é em torno de + 12.000 V também os acelerando ainda mais.
Após passarem pelos ânodos, os elétrons são então desviados de suas trajetórias por bobinas de deflexão horizontal e vertical (bobinas que geram campo magnético) cuja função é executar a “varredura” para atingir ao ecrã, e ao fazê-lo, ocorre a luminescência (o brilho ou luminescência, que tem cor pré definida conforme o ponto da tela, ocorre devido a mudança de estado energético dos átomos de fósforo depositados sob o ecrã).
Cern, Suíça
Um dos maiores acelerador de partículas do mundo se encontra na Suíça, ele entrou em serviço nesta quarta-feira em Genebra, destinado a revelar os segredos da matéria e a formação do universo.
O maior acelerador de partículas já construído foi concluído dia 10 de setembro no Centro Europeu para Pesquisa Nuclear (CERN), trinta anos depois de sua concepção e dez anos de construção, a um custo total de 10 bilhões de dólares.